terça-feira, 12 de abril de 2016

O RELATO PESSOAL


Parece interessante... mas a verdade é que nós, enquanto seres eminentemente sociais, somos contagiados pelo desejo de compartilhar fatos decorrentes da nossa vivência com alguém em que podemos confiar, seja um parente próximo ou “aquele velho amigo”. Tais fatos tanto podem ser alegres, tristes, trágicos, horripilantes ou cômicos, o fato é que a todo o momento estamos relatando sobre algo, embora às vezes passe despercebido. Por se tratar de um procedimento corriqueiro, nem sempre nos damos conta da referida atitude.

Tem-se assim uma ideia generalizada do assunto em questão. No entanto, nosso objetivo é dar ênfase ao estudo do relato enquanto modalidade textual, levando-se em consideração suas características de ordem linguística. Quando nos referimos ao ato de narrar, tão logo nos remetemos à ideia de contar sobre algo, e como tal, todo e qualquer acontecimento se perfaz de determinados elementos, entre os quais podemos mencionar: personagens, tempo, narrador, espaço enredo. Aspectos esses que nos parecem bastante familiares, semelhantes a algum tipo textual que já norteia nossos conhecimentos, não é verdade?

Pois bem, parecemos estar convictos de que se trata de uma narração. Portanto, partindo desta prerrogativa, temos que o relato, por se tratar de um discurso condizente a experiências pessoais, geralmente é narrado em 1ª pessoa, no qual os verbos se encontram no presente ou no pretérito, e a linguagem pode variar, podendo adquirir um caráter tanto formal quanto informal. Tudo dependerá do grau de intimidade existente entre narrador e seus respectivos interlocutores.

Tendo como foco o estudo do relato como gênero, atentamos para o fato de que este pertence à modalidade escrita da linguagem e, por assim dizer, o caracterizamos como sendo um gênero no qual alguém conta fatos relacionados à sua vida, cuja função é registrar as experiências pessoais no intento de que estas possam servir como fonte de consulta ou aprendizado para outras pessoas.

Entretanto, o relato pode materializar-se pela oralidade, tendo como público expectador um ou mais ouvintes. Comumente, ao participarmos de um evento, no qual temos a oportunidade de assistirmos a palestras, seminários e conferências, percebemos que o palestrante em um determinado momento alia ao seu discurso fatos que envolvem sua trajetória cotidiana, os quais denotam verdadeiras lições de vida e ensinamento.

Sendo assim, para que o relato possa se tornar passível de constatação por várias pessoas, ele poderá ser gravado, seja em áudio ou vídeo e, posteriormente, ser transcrito e publicado por inúmeros meios de comunicação, dentre estes, jornais, revistas, livros, sites, entre outros, passando a se caracterizar com documentos históricos de notável importância.

FONTE: http://portugues.uol.com.br/redacao/o-relato-pessoal-.html
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE

Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro. Virei para ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!
Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.

(OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999).

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Diário, um gênero textual

http://escolakids.uol.com.br/conhecendo-mais-um-genero-textual-o-diario.htm

Conforme estudos anteriores, temos que a ideia transmitida por um determinado texto faz com que ele pertença a um gênero textual específico. Por exemplo, em se tratando de uma receita culinária, visto que o objetivo é instruir sobre como procedermos diante de algo, ela representa os chamados gêneros instrucionais. No caso de uma reportagem, como a finalidade é informar, concluímos que se trata de um gênero textual do ramo jornalístico, e assim sucessivamente.


Mas, afinal, nosso objetivo é apontar as características de um texto bastante comum em nosso cotidiano – o diário. Como você sabe, ele também é útil para um determinado tipo de comunicação, não é verdade?

É bem possível que já tenha ouvido a expressão “segredo guardado a sete chaves”, sim? E acredite: o diário já vem acompanhado de algumas chaves. Será que sua função é somente armazenar aquilo que não temos vontade de revelar a ninguém? Pois bem, ele serve, além disso, para registrarmos os fatos ocorridos no dia a dia, expressarmos nossas ideias, emoções, desejos e até fazermos aquele desabafo que tanto nos incomoda.

Sabia que esse gênero textual também permite que os fatos nele contidos sejam fictícios? Sim, semelhantemente ao texto narrativo, que nem sempre retrata uma história verdadeira, ele pode constituir-se de algo inventado, como, por exemplo, o Diário de Bridget Jones, do qual se originou até um filme.

No que se refere à estrutura, podemos dizer que não segue uma estrutura específica, quando comparado a tantos outros. Mas normalmente apresenta algumas estruturas, as quais já fazem parte do nosso conhecimento, representadas por:


- Vocativo – Como não está escrevendo para uma pessoa específica, mas sim para você mesmo (a), pode começar assim: “Meu querido diário”...


- A data – essa parte é essencial, pois daqui a uns vinte anos, poderá rever o que registrou numa determinada ocasião.


- Desenvolvimento – trata-se da parte na qual registrará as informações que desejar, não se esquecendo dos detalhes mais importantes, certo?


- Por fim, a assinatura, evidenciando o autor (a) do texto.


Agora, você já sabe, quando quiser registrar fatos marcantes que aconteceram na sua vida, ou até mesmo fazer algumas anotações importantes para posteriormente revê-las, recorra a este gênero que acabamos de conhecer!!!



Por Vânia Duarte

Graduada em Letras

Equipe Escola Kids

terça-feira, 5 de abril de 2016

LISTA DE COLETIVOS

Principais nomes que admitem forma coletiva
abelha - enxame, cortiço, colmeia
abutre - bando
acompanhante - comitiva, cortejo, séquito
alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
aluno - classe
amigo - (quando em assembleia) tertúlia
animal - (em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna, (manada de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10) lote, (de raça, para reprodução) plantel, (ferozes ou selvagens) alcateia
anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria
apetrecho - (quando de profissionais) ferramenta, instrumental
aplaudidor - (quando pagos) claque
arcabuzeiro - batalhão, manga, regimento
argumento - carrada, monte, montão, multidão
arma - (quando tomadas dos inimigos) troféu
arroz - batelada
artigo - (quando heterogêneo) mixórdia
artista - (quando trabalham juntos) companhia, elenco árvore - (quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos a aparentar parque artificial) malhada
asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte
asno - manada, récova, récua
assassino - choldra, choldraboldra
assistente - assistência
astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação
ator - elenco
autógrafo - (quando em lista especial de coleção) álbum
ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem
avião - esquadrão, esquadria, flotilha
bala - saraiva, saraivada
bandeira - (de marinha) mariato
bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, súcia, turba
bêbado - corja, súcia, farândola boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada, rebanho, tropa
bomba - bateria borboleta - boana, panapaná
botão - (de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em fileira) carreira
brinquedo - choldra bugio - capela
burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado) comboio
busto - (quando em coleção) galeria
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação) marrafa, trança
cabo - cordame, cordoalha, enxárcia c
abra - fato, malhada, rebanho
cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque
cálice - baixela cameleiro - caravana
camelo - (quando em comboio) cáfila
caminhão - frota
camundongo - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
canção - (quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de uma região) folclore
canhão - bateria
cantilena - salsada
cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha
capim - feixe, braçada, paveia
cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho
carro - (quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição, (quando em desfile) corso
carta - (em geral) correspondência, (quando manuscritas em forma de livro) cartapácio, (quando geográficas) atlas
casa - (quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.
castanha - (quando assadas em fogueira) magusto
cavalariano - (de cavalaria militar) piquete
cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel
cavalgadura - cáfila, manada, piara, récova, récua, tropa, tropilha
cavalo - manada, tropa
cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia
cédula - bolada, bolaço
chave - (quando num cordel ou argola) molho penca
célula - (quando diferenciadas igualmente) tecido
cereal - (em geral) fartadela, fartão, fartura, (quando em feixes) meda, moreia
cigano - bando, cabilda, pandilha
cliente - clientela, freguesia
coisa - (em geral) coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção, cópia, enfiada, (quando antigas e em coleção ordenada) museu, (quando em lista de anotação) rol, relação, (em quantidade que se pode abranger com os braços) braçada, (quando em série) sequência, série, sequela, coleção, (quando reunidas e sobrepostas) monte, montão, cúmulo
coluna - colunata, renque
cônego - cabido
conta - (quando miúdas) conta, miçanga
copo - baixela
corda - (em geral) cordoalha, (quando no mesmo liame) maço, (de navio) enxárcia, cordame, massame, cordagem
correia - (em geral) correame, (de montaria) apeiragem
credor - junta, assembleia
crença - (quando populares) folclore
crente - grei, rebanho
depredador - horda deputado - (quando oficialmente reunidos) câmara, assembleia
desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba
diabo - legião dinheiro - bolada, bolaço, disparate
disco - discoteca
disparate - apontoado
doze - (coisas ou animais) dúzia
ébrio - V bêbado égua - V cavalo
elefante - manada
empregado - (quando de firma ou repartição) pessoal
erro - barda
escola - (quando de curso superior) universidade
escravo - (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino) comboio, (quando aglomerados) bando
escrito - (quando em homenagem a homem ilustre) planteia, (quando literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio, seleta
espectador - (em geral) assistência, auditório, concorrência, (quando contratados para aplaudir) claque
espiga - (quando atadas) amarrilho, arregaçada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe, gavela, lio, molho, paveia
estaca - (quando fincadas em forma de cerca) paliçada
estado - (quando unidos em nação) federação, confederação, república
estampa - (quando selecionadas) iconoteca, (quando explicativas) atlas
estátua - (quando selecionadas) galeria
estrela - (quando cientificamente agrupadas) constelação, (quando em quantidade) acervo, (quando em grande quantidade) miríade
estudante - (quando da mesma escola) classe, turma, (quando em grupo cantam ou tocam) estudantina, (quando em excursão dão concertos) tuna, (quando vivem na mesma casa) república
facínora - caterva, horda, leva, súcia
fazenda - (quando comerciáveis) sortimento
feijão - (quando comerciáveis) batelada, partida
feiticeiro - (quando em assembleia secreta) conciliábulo
feno - braçada, braçado
filhote - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
filme - filmoteca, cinemoteca
fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando metálicos e reunidos em feixe) cabo
flecha - (quando caem do ar, em porção) saraiva, saraivada
flor - (quando atadas) antologia, arregaçada, braçada, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) cacho
foguete - (quando agrupados em roda ou num travessão) girândola força naval - armada força terrestre - exército
formiga - cordão, correição, formigueiro
frade - (quando ao local em que moram) comunidade, convento, (quanto ao fundador ou quanto às regras que obedecem) ordem
frase - (quando desconexas) apontoado
freguês - clientela, freguesia
fruta - (quando ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à totalidade das colhidas num ano) colheita, safra
fumo - malhada
gafanhoto - nuvem, praga
garoto - cambada, bando, chusma gato - cambada, gatarrada, gataria
gente - (em geral) chusma, grupo, multidão, (quando indivíduos reles) magote, patuleia, poviléu grão - manípulo, manelo, manhuço, manojo, manolho, maunça, mão, punhado
graveto - (quando amarrados) feixe
gravura - (quando selecionadas) iconoteca
habitante - (em geral) povo, população, (quando de aldeia, de lugarejo) povoação
herói - falange
hiena - alcateia
hino - hinário
ilha - arquipélago
imigrante - (quando em trânsito) leva, (quando radicados) colônia
índio - (quando formam bando) maloca, (quando em nação) tribo
instrumento - (quando em coleção ou série) jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando de artes e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha
inseto - (quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) miríade, nuvem, (quando se deslocam em sucessão) correição
javali - alcatéia, malhada, vara
jornal - hemeroteca
jumento - récova, récua
jurado - júri, conselho de sentença, corpo de jurados
ladrão - bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha
lâmpada - (quando em fileira) carreira, (quando dispostas numa espécie de lustre) lampadário leão - alcateia
lei - (quando reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (quando colhidas aqui e ali) compilação
leitão - (quando nascidos de um só parto) leitegada
livro - (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogêneos) choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria, (quando em lista metódica) catálogo
lobo - alcateia, caterva macaco - bando, capela
malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula, pandilha, (quando organizados) quadrilha, sequela, súcia, tropa
maltrapilho - farândola, grupo
mantimento - (em geral) sortimento, provisão, (quando em saco, em alforge) matula, farnel, (quando em cômodo especial) despensa
mapa - (quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados) mapoteca máquina - maquinaria, maquinismo marinheiro - maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma
médico - (quando em conferência sobre o estado de um enfermo) junta
menino - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada
mentira - (quando em sequência) enfiada
mercadoria - sortimento, provisão
mercenário - mesnada
metal - (quando entra na construção de uma obra ou artefato) ferragem
ministro - (quando de um mesmo governo) ministério, (quando reunidos oficialmente) conselho montanha - cordilheira, serra, serrania
mosca - moscaria, mosquedo
móvel - mobília, aparelho, trem
música - (quanto a quem a conhece) repertório
músico - (quando com instrumento) banda, charanga, filarmônica, orquestra
nação - (quando unidas para o mesmo fim) aliança, coligação, confederação, federação, liga, união navio - (em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando reunidos para o mesmo destino) comboio
nome - lista, rol
nota - (na acepção de dinheiro) bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de produção literária, científica) comentário
objeto - V coisa
onda - (quando grandes e encapeladas) marouço
órgão - (quando concorrem para uma mesma função) aparelho, sistema
orquídea - (quando em viveiro) orquidário
osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadáver) esqueleto
ouvinte - auditório
ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (quando ainda não deram cria e nem estão prenhes) alfeire
ovo - (os postos por uma ave durante certo tempo) postura, (quando no ninho) ninhada
padre - clero, clerezia
palavra - (em geral) vocabulário, (quando em ordem alfabética e seguida de significação) dicionário, léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório
pancada - data
pantera - alcateia
papel - (quando no mesmo liame) bloco, maço, (em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20 mãos) resma, (10 resmas) bala
parente - (em geral) família, (em reunião) tertúlia
partidário - facção, partido, torcida
partido (político) - (quando unidos para um mesmo fim) coligação, aliança, coalização, liga pássaro - passaredo, passarada
passarinho - nuvem, bando
pau - (quando amarrados) feixe, (quando amontoados) pilha, (quando fincados ou unidos em cerca) bastida, paliçada
peça - (quando devem aparecer juntas na mesa) baixela, serviço, (quando artigos comerciáveis, em volume para transporte) fardo, (em grande quantidade) magote, (quando pertencentes à artilharia) bateria, (de roupas, quando enroladas) trouxa, (quando pequenas e cosidas umas às outras para não se extraviarem na lavagem) apontoado, (quando literárias) antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletânea, miscelânea.
peixe - (em geral e quando na água) cardume, (quando miúdos) boana, (quando em viveiro) aquário, (quando em fileira) cambada, espicha, enfiada, (quando à tona) banco, manta
pena - (quando de ave) plumagem
peregrino - caravana, romaria, romagem
pérola - (quando enfiadas em série) colar, ramal
pessoa - (em geral) aglomeração, banda, bando, chusma, colmeia, gente, legião, leva, maré, massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda, rolo, troço, tropel, turba, turma, (quando reles) corja, caterva, choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço, em navio ou avião) tripulação, (quando em acompanhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procissão, séquito, teoria, (quando ilustres) plêiade, pugilo, punhado, (quando em promiscuidade) cortiço, (quando em passeio) caravana, (quando em assembleia popular) comício, (quando reunidas para tratar de um assunto) comissão, conselho, congresso, conclave, convênio, corporação, seminário, (quando sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, associação, centro, clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade
pilha - (quando elétricas) bateria
pinto - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
planta - (quando frutíferas) pomar, (quando hortaliças, legumes) horta, (quando novas, para replanta) viveiro, alfobre, tabuleiro, (quando de uma região) flora, (quando secas, para classificação) herbário.
ponto - (de costura) apontoado
porco - (em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do pasto) vezeira
povo - (nação) aliança, coligação, confederação, liga
prato - baixela, serviço, prataria
prelado - (quando em reunião oficial) sínodo
prisioneiro - (quando em conjunto) leva, (quando a caminho para o mesmo destino) comboio professor - (quando de estabelecimento primário ou secundário) corpo docente, (quando de faculdade) congregação
quadro - (quando em exposição) pinacoteca, galeria
querubim - coro, falange, legião
recipiente - vasilhame
recruta - leva, magote
religioso - clero regular
roupa - (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas para lavagem) trouxa salteador - caterva, corja, horda, quadrilha
saudade - arregaçada
selo - coleção
serra - (acidente geográfico) cordilheira
servical - queira
soldado - tropa, legião
trabalhador - (quando reunidos para um trabalho braçal) rancho, (quando em trânsito) leva tripulante - equipagem, guarnição, tripulação
utensílio - (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho, baixela
vadio - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, súcia
vara - (quando amarradas) feixe, ruma velhaco - súcia, velhacada
OBSERVAÇÃO: Na maioria dos casos, a forma coletiva se constrói mediante a adaptação do sufixo conveniente:
arvoredo (de árvores),
cabeleira (de cabelos),
freguesia (de fregueses),
palavratório (de palavras),
professorado (de professores),
tapeçaria (de tapetes) etc.

(Fonte: Dicionário Michaelis ) por Glória

http://licoeslinguaportuguesa.blogspot.com.br/2009/01/coletivos.html

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Negado recurso de prefeito de Riacho de Santana-BA cassado por compra de...



Negado recurso de prefeito de Riacho de Santana-BA cassado por compra de votos

https://www.youtube.com/watch?v=4QHBcjVvGt0 Por unanimidade, na sessão plenária desta quinta-feira (8), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiveram, na sessão desta quinta-feira (8), as condenações de Tito Eugênio Cardoso de Castro, prefeito de Riacho de Santana-BA, de seu vice e de um vereador por compra de votos nas eleições de 2008. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) cassou os mandatos dos políticos por compra de votos, por suas mulheres terem oferecido consultas médicas a dois eleitores em troca de votos durante a campanha de 2008. Ao negar o recurso do prefeito, de seu vice e do vereador, o relator do processo, ministro Arnaldo Versiani, disse que a questão da baixa potencialidade da conduta praticada pelas esposas dos políticos para influenciar o resultado do pleito não foi mencionada no recurso, não podendo, assim, ser examinada pelo TSE. O Tribunal Regional da Bahia destacou, ao cassar o mandato do prefeito, que a compra de votos praticada teve o poder de afetar o resultado da eleição em Riacho de Santana, já que, na ocasião, Tito Eugênio venceu o pleito por uma diferença de 595 votos em relação ao segundo colocado em 2008.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

UM RESUMO DA HISTÓRIA DA AQPAINE

A Pastoral dos Índios e dos Negros de Riacho de Santana – BA foi fundada em 28 de agosto 1997 com o objetivo principal de conhecer e escrever uma nova história dos descendentes indígenas e negros desta localidade. Pe. Aldo Lucchetta, italiano, adotou a cidade de Riacho de Santana como sua terra e seus munícipes como sua família. Homem trabalhador, guerreiro se tornou a voz dos menos favorecidos, dos sem voz e sem vez. Realizou muitas obras nesta cidade, mas a sua maior obra foi o trabalho de conscientização que começou com a criação das CEBs na paróquia, catequese e a politização da população que até então vivia embaixo da pata dos governantes. Em meio a este trabalho criou muitas pastorais dentre elas a Pastoral dos Índios e dos Negros – PAINE. Pe. Aldo morreu no dia 28 de março de 1998, vítima de um fatídico acidente de carro. As primeiras atividades realizadas pelo grupo que acabara de nascer foram comemorações de aniversário de membros na sala de reuniões na Casa Paroquial onde reuníamos. Enquanto tentávamos vasculhar a nossa história nos dedicamos ao trabalho social e resgate da cultura local. A PAINE, desde a sua fundação vem caminhando com muitas dificuldades, mas sobrevivendo com seu trabalho de formiguinha. Trabalho este que se estendeu pela zona rural do município onde já temos a organização de 01(uma) comunidade de remanescentes de quilombos na sede do município e 08 (oito) na zona rural, totalizando 09 (nove) comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares. Com o passar dos anos sentimos a necessidade de fortalecer e organizar melhor o grupo, ou seja, precisaríamos de vida jurídica para que pudéssemos realizar projetos com o objetivo de dar suporte e atender melhor as comunidades citadas anteriormente além de ter acesso a benefícios sociais destinados aos moradores dessas localidades, foi aí que no dia 20 de Dezembro de 2005 criamos a Associação Quilombola da Pastoral dos Índios e dos Negros de Riacho de Santana – BA – AQPAINE. É uma Associação Cultural que busca o resgate da memória histórica dos descendentes de índios e afro-brasileiros e que no primeiro momento buscou reativar a cultura do reisado na cidade e em comunidades rurais próximas a sede do município, também reativamos o carnaval de marchinhas, bem como cantigas de rodas e outras danças não mais praticadas pelos atuais descendentes de quilombos. Por último tentamos revigorar o bumba-meu-boi em parceria com alguns professores do Colégio Estadual Sinésio Costa - CESC. Temos uma rotina de reuniões mensais e, de acordo a necessidade, encontros para estudo e planejamento de ações a serem realizadas. Dentre as ações realizadas pelo grupo destacamos algumas como: a realização de encontro de formação de lideranças, distribuição de complementação alimentar para 45 famílias membros da AQPAINE através da CONAB repassado pela AMMC-RS, acompanhamento de um projeto do MDA – AEGRE desenvolvido através do Instituto TERRAGUA para elaborar o Plano de Desenvolvimento dos serviços de assistência técnica e extensão rural nas comunidades quilombolas em processo de regularização fundiária pelo INCRA na comunidade quilombola de Mata do Sapé. Temos participado de fóruns, encontros de formação para lideranças e professores de comunidades quilombolas, no Território Velho Chico e estaduais inclusive na criação do Conselho Estadual de Comunidades Quilombolas e é importante ressaltar a ação que nos levou a ser um dos proponentes do Edital Pontos de Leitura, o projeto “Uma Leitura da Cultura Negra Riachense” que surgiu com um grupo de professores do Colégio Estadual Sinésio Costa, aqui em Riacho de Santana. Ao estabelecer parceria com a Pastoral dos Índios e dos Negros de Riacho de Santana, a professora Tatyana Di Lissandra, doou uma coleção de 23 títulos que tratam da temática étnico-racial, títulos estes que havia adquirido como prêmio pelo CEERT, por trabalhos desenvolvidos na área. Nesse momento surge a ideia de montar um acervo com o objetivo de beneficiar a comunidade através da promoção de trabalhos com leituras que possibilitassem o desenvolvimento do senso de pertinência e autonomia intelectual; bem como, o apreço pela leitura, atribuindo-lhe significados, conforme, propõe FREIRE. A partir desse momento, houve uma motivação para a aquisição de novos títulos, para a realização dos trabalhos que, até então, vem sendo realizado semanalmente. O trabalho recebeu novos adeptos e é conduzido por um grupo de voluntários que fazem a mediação em relação aos eixos temáticos de cada livro. A metodologia mais relevante se dá através do rodízio de livros: títulos são distribuídos para um determinado grupo e trocados semanalmente, quando fecha o círculo, inicia-se o processo de exploração dos seus conteúdos. Além das leituras convencionais (dos livros), outras formas de leitura são exploradas: filmes, documentários, pesquisas de campo, etc. O público atendido é na sua maioria de jovens, adultos e pessoal de terceira idade. A ideia é ampliar também para o público infantil. Um outro aspecto relevante do trabalho é o fato de muitos dos adeptos, que fazem parte da Pastoral dos Índios e dos Negros, não serem alfabetizados. Para estes, é utilizada uma metodologia diferenciada: o mediador relata o enredo/conteúdo da obra e em seguida explora as ideias principais contextualizando-as com os “saberes” do grupo. Recentemente a AQPAINE foi contemplada com um Ponto de Leitura do Programa Mais Cultura do Estado da Bahia executado pela Fundação Pedro Calmon. A alfabetização deste grupo de adultos é também uma das ações propostas pelo projeto contemplado. Na luta contra a discriminação racial e até mesmo a intolerância religiosa que infelizmente acontece em nosso Município, o que temos feito é apenas trabalho de conscientização, mas existem situações com necessidade maior, que é o caso de assessoria jurídica no acompanhamento de processos abertos contra a prática do crime de racismo. RIACHO DE SANTANA – BA. Fevereiro de 2012.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O I COLÓQUIO DE CULTURA E LITERATURA BAIANA: CAMILLO DE JESUS LIMA & JORGE AMADO

O I COLÓQUIO DE CULTURA E LITERATURA BAIANA: CAMILLO DE JESUS LIMA & JORGE AMADO, proposto pelo GPCLB – Grupo de Pesquisa Cultura e Literatura Baiana, do DCH VI/UNEB, visa promover o diálogo entre pesquisadores de diversos Departamentos da Universidade do Estado da Bahia e de outras Universidades a fim de propiciar o intercâmbio de produções artísticas e científicas que tratam da arte, cultura e literatura na Bahia, tendo como tema “TRAÇADOS MULTIFACETADOS: LÍRICA E FICÇÃO BAIANA”. Este colóquio consagra homenagem aos dois escritores centenários, Jorge Amado e Camillo de Jesus Lima, baianos em prosa e verso. O evento ocorrerá no Campus VI, na cidade de Caetité/Bahia, com Conferência, Minicursos, Mesas-Redondas, Comunicações, Apresentações Artísticas, Lançamento de livros, de CD e de curta-metragem. O público alvo desse evento são estudantes de graduações e pós-graduações, profissionais da educação, artistas e toda a comunidade interessada no assunto em pauta, podendo participar como ouvinte, pesquisador, debatedor.

sábado, 14 de julho de 2012

Blog Falando Francamente - A Notícia do Agreste e do Sertão passa por aqui: Câmara analisa projeto de lei que pune violência c...

Blog Falando Francamente - A Notícia do Agreste e do Sertão passa por aqui: Câmara analisa projeto de lei que pune violência c...: A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que des... Câmara analisa projeto de lei que pune violência contra o professor
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante. Indisciplina De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Quando eu era estudante do ensino médio, os meus professores me serviam de referência, era possível ser amiga deles. Ao mesmo tempo em que podíamos brincar com eles, havia um respeito enorme por aqueles que nos ensinavam um pouco mais dia a dia. É muito triste perceber que o desrespeito e a violência ao professor imperam no dia de hoje. Amannda Oliveira

domingo, 22 de abril de 2012

Dança da Jiboia

O I ECELENA/I EGPLEC realizado nos dias 16 a 19 de abril no Campus VI da UNEB em Caetité foi maravilhoso. Nós da Pastoral estivemos presentes no dia 19/04 com a apresentação de documentário sobre o Ponto de Leitura da AQPAINE e atividade cultural (Dança da Jiboia e Dona Mariquinha. Os agradecimentos do grupo à equipe de organização do evento, em especial aos prfessores Tupy e Patrícia Pina, que nos oportunizaram com a participação em tão grandioso evento.A vocês os nossos sinceros agradecimentos. [...] Ler para viver. Ler a vida. Ler para ampliar as perspectivas,
para associar ideias, para reinventar o mundo, a partir da condição pessoal[...]

Eliana Yunes.






Ler é entusiasmar-se pelo sonho e pela fantasia de poder viajar num mundo em que não tenha dimensões ;
Ler é sobretudo inaugurar-se no âmbito novo do prazer da leitura;
Ler é antes de mais nada seduzir por si próprio numa visão e imaginação de mundo infinita...
Eliene Silva

sábado, 17 de março de 2012

1º CLISERTÃO, 14 A 20 DE MAIO EM PETROLINA

O I CLISERTÃO-Congresso Internacional do Livro, da Leitura e da Literatura-foi lançado no dia 14/3. Divulguem o site www.clisertao.com para que possamos interagir com todos que queiram participar desse evento importantíssimo para a reinvenção do Sertão como espaço imagético-discursivo. Petrolina espera por vocês de braços abertos e de coração quente (como a nossa terra). Abraços a Todos e obrigado pelo apoio (em nome da UPE e da Fundarpe/Sec. Estadual de Cultura de Pernambuco).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA NA VISÃO DE ANTÔNIO CÂNDIDO E AFRÂNIO COUTINHO

Os críticos literários de Afrânio Coutinho e Antônio Cândido causaram muita polemica acerca da formação da literatura brasileira. Ambos apresentam concepções distintas. Para Afrânio Coutinho, a literatura brasileira tem seu início a partir da colonização portuguesa, desde o momento que aqui chegaram os portugueses reiterando que a literatura também se fortalece no barroco. Partindo desta concepção, é fato que a literatura brasileira tem passado por fases distintas, desde o seu “nascimento e infância” com a chegada dos portugueses até a fase “adulta”. Coutinho traz a ideia de que o fazer da história do Brasil e da literatura brasileira acontecem de forma linear a partir das novas vivências e manifestações culturais já existentes por aqui. Refletindo sobre as concepções de Afrânio Coutinho, acerca de quando se pode considerar uma literatura puramente brasileira, observa-se que este fato só pode acontecer a partir de um processo de organização do Estado Nacional. Se não existe esta organização pode existir uma nação? Enquanto os portugueses chegavam às terras onde hoje é o Brasil produzia-se a chamada Literatura da informação, denominação dada às manifestações literárias ocorridas neste território no século XVI. Esses escritores tratam de registros documentais, conclui-se que as informações contidas na Carta de Caminha além do caráter informativo foi registrado sob olhar estrangeiro. Ainda desta época, não podemos desconsiderar a “literatura Jesuítica” na poesia de Anchieta e nos sermões de Antônio Vieira primeiros registros de cunho literário. Os autores de tais obras, porém são europeus e o território que acaba de ser apossado do território que ora passa a pertencer a Portugal. Dentro desse contexto, Cândido defende a ideia de a literatura puramente brasileira ter seus primeiros registros constituídos e associados ao processo de organização do Estado Nacional. Entendemos que a problemática histórica posta quando se discute e se procura compreender a constituição da literatura brasileira, não pode ser dissociada do processo de organização de tal modo que é um critério de valor para uma obra ser considerada digna de ser inserida na história da literatura brasileira. O Brasil preexistia à constituição Nacional. Isso quer dizer que teríamos já uma literatura brasileira antes mesmo da existência do Brasil ou da nação brasileira. Mas, é possível conceber, historicamente, uma literatura antes do Estado Nacional, num território em condições de colônia. Segundo as concepções de Cândido isso só é possível a partir da organização do Estado, ou seja, a partir da existência de uma nação. Por: Maria Lúcia de Jesus e Edinalva Pereira

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E ANO NOVO




“Natal é festa da simplicidade. Das crianças, dos Anjos, dos velhos... é festa de todos os homens!
Tudo o que Jesus fez na terra, foi para nos dar o exemplo. Se nasceu numa mangedoura, foi para nos ensinar que a simplicidade faz parte do nosso caminho; se recebeu ouro, foi para que saibamos que existem tesouros valiosos que nos pertencem de direito: a amizade e o amor.
Se recebeu incenso e mirra foi para nos mostrar que a vida também tem seu perfume, mesmo quando estamos fechados a tudo ao nosso redor.
Se Deus nos permite festejar o aniversário de Cristo, isso também é por nós, não por Ele, pois é o período onde as pessoas se esquecem um pouquinho de si mesmas para pensarem nos outros.
Este foi um ano de alegrias, correrias e realizações. Mas o mais importante é refletir sobre os acontecimentos, a jornada do dia-a-dia e, concluir ao final, que tivemos um saldo positivo de crescimento e aprendizado. Agradecemos a todos os membros, parceiros e colaboradores da Associação Quilombola da Pastoral dos Índios e dos Negros de Riacho de Santana - AQPAINE por um ano de trabalho, cooperação, confiança e dedicação. Desejamos que este Natal seja o início da construção de um caminho de amor, alegria e de esperança”. Feliz Natal e Ano Novo!

domingo, 23 de outubro de 2011

Ministério decide ampliar número de horas de aula diárias

Ministério decide ampliar número de horas de aula diárias. Secretária anuncia que proposta de elevar número de dias letivos foi rejeitada. Projeto vai para o Congresso em 15 dias.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ministerio-decide-ampliar-numero-de-horas-de-aula-diarias/n1597302994070.html

Priscilla Borges, iG Brasília | 20/10/2011 18:47

Texto:


As escolas brasileiras deverão ter mais horas de aula todos os dias. A proposta que sairá do Ministério da Educação para o Congresso Nacional é de ampliar a jornada escolar dos estudantes do País das atuais 800 horas anuais para 1 mil por ano. Isso significa uma carga horária de cinco horas de aula diárias. De acordo com a secretária de Educação Básica do MEC, Pilar Lacerda, o ministério não pedirá aumento no número de dias letivos, como sugeriu inicialmente o ministro Fernando Haddad.

Em entrevista ao iG, Pilar contou que a proposta foi descartada pelos participantes de reunião técnica realizada nesta terça-feira no MEC. Participaram das discussões, que duraram todo o dia, entidades representantes de estudantes, professores e gestores, além de parlamentares e pesquisadores. Inúmeras dificuldades foram apontadas pelos diretores de escolas, segundo ela, entre o tamanho do calendário escolar e as férias dos professores.

“Incluindo recessos, férias, tempo de formação dos professores, é impossível fechar em 220 dias letivos. Eu acho que o mais importante é ter mais tempo na escola, caminhando para a escola integral”, comenta a secretária. Ela garantiu que o projeto completo estará no Congresso, nas mãos dos deputados Lelo Coimbra (PMDB-ES) e Fátima Bezerra (PT-RN), em 15 dias “no máximo”.

Mais cedo, Pilar havia comunicado a decisão de descartar a proposta de ampliação dos dias letivos pelo Twitter. “Após reunião no MEC, no dia 18/10, com professores, alunos, gestores, parlamentares, pesquisadores, ficou claro que não teremos aumento dos dias letivos de 200 para 220. O consenso é aumentar a carga horária diária, e o Legislativo receberá a proposta consensuada nesta reunião e assumida pelo MEC”, escreveu.

Há pouco mais de um mês, Haddad anunciou em Brasília que estava discutindo o tema com secretários estaduais e municipais de educação. A justificativa para se repensar a quantidade de tempo que os alunos brasileiros passam em sala de aula é o aprendizado. Um estudo feito pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros motivou o ministro a discutir a ampliação da jornada escolar. A pesquisa diz que o desempenho dos estudantes melhora com o tempo que passam expostos ao conhecimento.

Pelo Twitter, Pilar reafirmou a ideia a um internauta que questionou por que mudar o período de aulas. “Porque está provado que o tempo de escola influencia a aprendizagem. Repensar o projeto implica repensar os tempos de escola”, afirmou. Em resposta à outra indagação sobre as condições físicas das escolas para atenderem à nova demanda, a secretária respondeu que é preciso investir em tudo e “recuperar o tempo perdido com inovação e ousadia”.

Pilar garantiu que as redes de ensino terão um tempo para se adequar à nova proposta, ainda não definido.

Discussões preliminares

Haddad havia dito que achava mais fácil ampliar os dias letivos do que a carga horária diária por conta da falta de infraestrutura de muitos colégios. No entanto, o ministro havia dito que as duas ideias poderiam ser aplicadas simultaneamente. Ele também garantiu, quando anunciou as discussões sobre o tema, que não enviaria nenhum projeto de lei ao Congresso Nacional antes que um consenso entre as entidades que terão de “executar a medida” fosse encontrado.

Em maio deste ano, a Comissão de Educação do Senado aprovou um projeto de lei que aumenta a carga horária mínima para a educação infantil, o ensino fundamental e o médio de 800h para 960 h anuais. Na discussão dos senadores, não houve previsão de quanto custaria essa ampliação. A matéria está na Câmara dos Deputados para apreciação.

sábado, 15 de outubro de 2011

Mara Lu: CAMPANHA PARA AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO PARA O PONTO DE LEITURA DA AQPAINE

Mara Lu: CAMPANHA PARA AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO PARA O PONTO DE LEITURA DA AQPAINE

Obrigada Professor

Obrigada por fazer do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazer com que me sentisse pessoa de valor; por me ajudar a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigada por afastar o medo das coisas que eu pudesse não compreender; levando-me, por fim, a compreendê-las... Por resolver o que achava complicado... Por ser pessoa digna de total confiança e a quem eu possa recorrer quando a vida se mostrar difícil...
Meu agradecimento por repartir seus conhecimentos, colocando em minhas mãos as ferramentas com as quais abrirei novos horizontes, rumo à satisfação plena dos ideais humanos e profissionais. Obrigada por me convencer de que eu era melhor do que suspeitava. Feliz dia dos Professores a você que professor que contribui
diretamente para a formação de cidadãos desse país!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CAMPANHA PARA AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO PARA O PONTO DE LEITURA DA AQPAINE


Memorando nº 01/AQPAINE
Em 01 de Outubro de 2011.

Ao Senhor (a): Que possa vir a interessar.

Assunto: Aquisição de mobiliário.
1. Nos termos do plano de estratégia estabelecido na reunião mensal de julho deste ano, solicitamos a Vossa Senhoria a contribuição de 10,00 (dez reais), ou outros valores, para aquisição de mobiliários para montagem do Ponto de Leitura do Prêmio Mais Cultura do Estado da Bahia.

2. A AQPAINE é uma instituição sem fins lucrativos e desenvolve um trabalho pastoral, social, cultural e de resgate da memória-histórica através do voluntariado, portanto não dispomos de recursos necessários para a aquisição dos móveis.

3. Especificações do projeto: O Prêmio no valor de 20.000,00 (vinte mil reais), concedido a AQPAINE pelo programa Mais Cultura do Estado da Bahia, destina-se totalmente a aquisição de acervo e alguns equipamentos eletrônicos destinados à leitura.

4. Por fim, segue em anexo o orçamento do mobiliário a ser adquirido.


Atenciosamente,

MARIA LÚCIA DE JESUS
Presidente da AQPAINE



SUA COLABORAÇÃO E MUITO IMPORTANTE

DEPÓSITO: BANCO DO BRASIL
Ag: 1123-1
Conta Corrente:26.639-6
Favorecido: Associação Quilombola da Pastoral dos Índios e dos Negros

Informações:
77 9985 3543/77 3457 2799: Marilúcia
77 9975 2306/77 3457 2281: Maria Lúcia
77 9935 1577/77 3457 2461: Norivalda

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

REFORMA CONCLUÍDA


Parte externa da casa: Frente.

Sala 1: Onde ficarão as prateleiras com os livros.

Sala 2: Equipamentos Eletrônicos


Corredor


Sala 3: Destinada a leitura, oficinas, contação de histórias, estudos, pesquisas...


Mais uma etapa realizada do projeto de montagem do Ponto de Leitura...

Venha ser nosso parceiro.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

REFORMA DO LOCAL ONDE FUNCIONARÁ O PONTO DE LEITURA

O Ponto de Leitura da AQPAINE funcionará na "casa de Dona Maria Amaral" localizado na Praça da Igreja Matriz, imóvel que atualmente pertence à Paróquia Nossa Senhora da Glória onde funcionava a Escola Creche Casulo Nossa Senhora da Glória.

Parte do imóvel foi emprestado à AQPAINE para instalação do Ponto de Leitura.

Seguem algumas fotos da reforma do local.